O Alentejo está com rumo e uma dinâmica forte. Na realidade estão a ser feitos investimentos sérios e a ser criadas condições reais para o seu desenvolvimento. Por isto e pelo futuro do Alentejo, é preciso falar claro e contrariar o eco das vozes do infortúnio.
Assim, começo pelo lançamento feito pelo Primeiro-Ministro do concurso para a construção do troço ferroviário do TGV Poceirão-Caia, ontem dia 2 de Junho, em Évora. Desta forma concretiza-se a promessa de José Sócrates quando no início do ano anunciava que antes do verão iria ser lançado o concurso para este troço da ligação do TGV de Lisboa a Madrid!
Mas vale a pena também relembrar o impulso que finalmente foi dado ao aeroporto de Beja e cuja concretização está à vista de todos. Em matéria de investimento público, Alqueva é um dos melhores exemplos da capacidade de concretização deste Governo e do seu investimento no Alentejo. O arranque da construção do Hospital Central do Alentejo, que contribui decisivamente para a qualificação da resposta da saúde na Região, era um investimento há muito aguardado e que está a avançar. E poderia dar exemplos nas áreas: social, educação ou cultura.
A reactivação das minas de Aljustrel, no passado mês de Maio, é outro dos sinais de mudança. O apoio e o incentivo do Estado a este investimento privado, tal como no caso do investimento nas energias renováveis, no Distrito de Beja, e dos projectos no sector do Turismo em todo o Alentejo, são sinais de duas coisas: por um lado, da confiança dos investidores estrangeiros no nosso país e no Alentejo, em particular por outro lado, do compromisso do Estado com projectos estruturantes para o desenvolvimento da Região.
Na realidade partilho da convicção dos que sustentam que são um contributo importante para aumentar a vantagem competitiva do Alentejo. No entanto, não descuro uma questão fundamental: o impacto que vão efectivamente ter no aumento da qualidade de vida das pessoas. Na certeza porém que representam mais postos de trabalho e garantem um desenvolvimento sustentável.
O mundo inteiro está em dificuldade e para muitos em crise. É nestas alturas que se tem de dar alento às pessoas para que vejam os sinais concretos de mudança e mantenham a esperança no futuro, para que as vozes do infortúnio não as derrotem e deprimam. O Alentejo tem potencial de desenvolvimento, temos de fazer um pacto de concertação de esforços para que a região descole e se afirme na Europa das regiões, como é convicção de muita gente.
Artigo publicado no Jornal Diário do Sul, 2 de Junho de 2008
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