O novo Hospital de Évora está em marcha, o que significa que vamos ter melhores cuidados de saúde no Alentejo. Noutras ocasiões já tive oportunidade de sustentar que o Alentejo vai passar a ter uma resposta hospitalar de nível nacional, evitando que as pessoas se desloquem a Lisboa para receberem determinados cuidados.
No entanto, uma certa oposição insiste em não se tratar. É compreensível que o PCP se sinta desconfortável por ver o Partido Socialista no papel de “operário construtor” mas já se devia ter conformado. Desta vez o PCP deu sinais de mau estar com a colocação de um cartaz demagógico, referindo-se ao longo processo que constitui a construção de um novo Hospital. O Planeamento e a construção de um Hospital é das actividades mais complexas e exigentes de entre as diversas tipologias de infra-estruturas públicas.
De facto, depois de em 2001 o Governo Socialista ter determinado a necessidade de construir um novo Hospital para Évora, de em 2003 o Governo do PSD/CDS, ter reafirmado este projecto em regime de parceria público-privada, só com o actual Governo avançaram os procedimentos concursais para a sua concretização. Passaram 7 anos. Neste período mudaram Governos, elaborou-se o Plano Director Municipal de Évora, mudaram os Conselhos de Administração do Hospital, mudou a Administração Regional de Saúde. Para melhor esclarecimento da situação actual é importante dar boa nota da informação que tive oportunidade de obter junto do Conselho de Administração do Hospital do Espírito Santo.
Com o actual Governo foi possível a Administração, num curto espaço de tempo, proceder à elaboração de todas as peças técnicas que suportam um projecto desta complexidade (estudos demográficos a 25 anos, determinação do perfil do Hospital, elaboração do Programa Funcional – todas estas peças analisadas e aprovadas pelas entidades oficiais e pelo Governo), elaborar o Caderno de Encargos para o Concurso Internacional. No passado dia 31 de Outubro foi lançado o concurso, em cerimónia pública.
Ainda assim, o PCP não está satisfeito. A campanha do “bota abaixo” não demove os que têm energia bastante para fazer avançar as coisas. Momentos difíceis como aqueles que atravessamos exigem políticas responsáveis e políticos determinados. Parece-me que não se auguram bons tempos para a política das “pedrinhas no caminho”. É preciso concertar esforços e dar alento a quem se esforça por realizar os projectos que as pessoas precisam, que a população necessita para uma vida melhor.
Nesta quadra Natalícia e em véspera de Ano Novo deixo uma palavra de esperança a todas e a todos os leitores do Jornal Regional “Diário do Sul”.
in Jornal "Diário do Sul"
E A TODOS VÓS QUE ME TÊM ACOMPANHADO NESTE BLOG.
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