Os resultados das eleições autárquicas 2009 são uma vitória do Partido Socialista à altura e para o nosso tempo. Quando alguns teriam expectativas que a governação do PS fosse abalada pelos desafios que teve de enfrentar e pelos problemas que teve de resolver, provocados pelas recentes crises financeira e económica mundiais, tal não se confirmou nem nas eleições legislativas, nem nas autárquicas.
Em boa verdade, os cidadãos reforçaram a confiança no Partido Socialista que deu passos largos no terreno autárquico. A bipolarização entre o PS e o PSD continuar a ser a grande marca dos tempos mas desta vez com o PS a obterem o melhor resultado de sempre com 131 municípios, isto é mais 22 novas autarquias. Em Lisboa, a vitória do PS é uma clara expressão da força socialista à esquerda que contou com o apoio de várias figuras públicas, mulheres e homens assumidamente de esquerda, como José Saramago.
No Alentejo é um sinal dos tempos o recuo do Partido Comunista, que já não tem Presidente de Câmara em nenhuma das capitais de distrito, note-se que também já perdeu Beja, e que no distrito de Évora, deixou de ser poder em Viana do Alentejo e Vila Viçosa. Cada um pode fazer a sua análise, mas estes sintomas não são de rejuvenescimento do PCP.
Na qualidade de membro da Assembleia Municipal de Évora, manifesto o meu especial regozijo pela vitória do PS e felicito o presidente reeleito na Câmara Municipal, Dr. José Ernesto d’ Oliveira, o Dr. Capoulas Santos pela vitória na Assembleia Municipal, e todos os outros os eleitos.
Mais uma vez, estas eleições demonstraram que o Partido Socialista é um grande partido político. A sua capacidade para enfrentar as crises, para fazer das suas fragilidades forças e avançar com um projecto político consistente para o desenvolvimento do País, é uma constatação objectiva. A história acabou de ser escrita pelo pulso dos socialistas. Reitero a minha convicção de que quando nos unimos conseguimos voar mais alto!
O Prémio Nobel da Paz foi atribuído a Barack Obama "pelos seus extraordinários esforços para reforçar a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos". Este não é o espaço para esmiuçar o que representa a sua atribuição ao Presidente dos Estados Unidos, mas sim de assinalar a importância da cooperação para o mundo de hoje. Este é o grande desafio dos próximos tempos não só a nível internacional, mas também nacional, regional e local.
Termino esta reflexão com uma palavra de solidariedade para todos os que acreditam na importância da política e se envolveram nesta dinâmica eleitoral.
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