Criei este blog enquanto instrumento de aproximação às cidadãs e aos cidadãos. É um conceito simples que visa partilhar os percursos, o trabalho e a visão das coisas de uma mulher, cidadã, politicamente comprometida no exercício da sua primeira experiência parlamentar e conhecer as opiniões e sugestões de quem me contacta, por exemplo, as suas.

A José Nascimento e António Barbosa agradeço respectivamente, a fotografia e a música.

Dilma Rousseff no Brasil "yes we can"


No século XXI  a eleição de Obama nos EUA e Dilma Rousseff no Brasil, ainda é motivo de celebração por razões civilizacionais.

No século XXI....
.... a Democracia ainda tem um longo caminho a percorrer...

Nas suas primeiras palavras como presidente eleita do Brasil, Dilma falou para dentro e para fora. Garantiu liberdade de imprensa e estabilidade económica. "Sim, a mulher pode". (Público)


Dilma Rousseff é a 18.ª mulher do Mundo com o cargo de lider de um país. Quando em Janeiro de 2011 assumir a presidência do Brasil vai integrar o grupo de líderes do G20, as 20 maiores economias mundiais, ao lado de Angela Merkel (Alemanha), Cristina Kirchner (Argentina) e Julia Gilard (Austrália). 

Analistas políticos defendem que a eleição de Dilma irá atrair mais atenção para o Brasil porque  a eleição de uma mulher é vista como um progresso da Democracia.
Segundo dados da organização norte-americana 50-50 by 2020, citada pela BBC Brasil, antes da eleição da candidata brasileira, as 17 mulheres líderes de 16 países (a Finlândia tem uma presidente e uma primeira-ministra), representam uma pequena porção num total de 192 nações. Charlotte Bunch afirma que as eleições de mulheres para cargos de liderança, devem-se à expectativa de que "prevaleça a paz e a união, quando tudo se desmorona".  (DN)




Mulheres no poder



- Julia Gillard (primeira-ministra da Austrália desde 2010)

- Cristina Kirchner (presidente da Argentina desde 2007)

- Sheikh Hasina ( primeira-ministra do Bangladesh pela 2ª vez, desde 2009)

- Laura Chinchilla (presidente da Costa Rica desde 2010)

- Jadranka Kosor ( primeira-ministra da Croácia desde 2009)

- Tarja Halonen (presidente da Finlândia desde 2000)

- Mari Kiviniemi ( primeira-ministra da Finlândia desde 2010)

- Angela Merkel (chanceler alemã desde 2005)

- Johanna Sigurdardottir ( primeira-ministra da Islândia desde 2009)

- Pratibha Devisingh Patil (presidente da Índia desde 2007)

- Mary McAleese (presidente da Irlanda reeleita em 2004)

- Roza Otunbayeva (presidente interina do Quirguistão desde 2010)

- Ellen Johnson Sirleaf (presidente da Libéria desde 2006)

- Dalia Grybauskaitè (presidente da Lituânia desde 2009)

- Iveta Radicová ( primeira-ministra da Eslováquia desde 2010)

- Doris Leuthard (presidente da Suíça desde 2010)

-Kamla Persad-Bissessar ( primeira-ministra de Trinidad e Tobago desde 2010)                                                                                   

(DN)


Em PORTUGAL destaco:

  • Maria de Lurdes Pintassilgo  - Vulto da Democracia

Depois da revolução do 25 de Abril de 1974, foi nomeada Secretária de Estado da Segurança Social no I Governo Provisório. Ocupou como ministra a pasta dos Assuntos Sociais nos II e III Governos Provisórios entre 17.07.1974 e 25.03.1975. O programa de acção que concebeu para aquele Ministério mereceu a classificação de programa-modelo, por parte do Secretariado do Desenvolvimento Social para a Europa da ONU. Introduziu, no programa daquele ministério, a aplicação do princípio da universalidade das prestações sociais do Estado. Entre Maio e Setembro de 1975, foi ainda designada membro eleito do Conselho de Imprensa.

Em 01.05.1975, retomou a presidência da Comissão da Condição Feminina, permanecendo em funções até à tomada de posse como embaixadora junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, em 08.08.1975, onde realizou um trabalho notável durante quatro anos. Permaneceu como embaixadora delegada de Portugal junto da UNESCO (Paris) até 1979, embora administrativamente tenha conservado o cargo até 27.05.1981. Foi eleita, por quatro anos, membro do Conselho Executivo da UNESCO, por proposta dos países ocidentais, durante a Conferência Geral de 1976, realizada em Nairobi, pelo reconhecimento das suas capacidades na resolução de problemas difíceis e pelo seu conhecimento profundo em matérias como ciência, educação e cultura.

Em 19.07.1979, foi indigitada pelo presidente da República, general Ramalho Eanes, para chefiar o V Governo Constitucional (31.07.1979 – 03.01.1980), um governo de gestão incumbido de preparar as eleições legislativas intercalares marcadas para 2 de Novembro desse ano. Ao aceitar desempenhar aquelas funções, Maria de Lourdes Pintasilgo tornou-se a primeira mulher portuguesa a assumir o cargo de chefe do Governo.

in Wikipédia

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