
Sociedade Civil Responde Com Qualidade
A qualidade da resposta das instituições socais é uma questão que está na agenda do dia e que a Santa Casa da Misericórdia de Borba colocou recentemente a debate. Uma abordagem dinâmica desta temática remete-nos para uma análise mais ampla do papel de todos os sectores da sociedade na protecção social, desde logo Estado, Sociedade Civil e Empresas naquilo que é a responsabilidade social. É nesse enquadramento que temos de pensar as novas políticas sociais e inscrever esta leitura das políticas na agenda da sociedade.
A realidade é que temos mais de 4000 instituições privadas de solidariedade social e que a economia social produz ganhos com impacto directo no estado da nossa cidadania e na coesão da sociedade. É neste contexto, que devemos equacionar a responsabilidade social das empresas, factor determinante para um bom clima empresarial e estimular o seu empenhamento na potenciação do tecido social, tanto pela qualificação dos recursos humanos, como pela manutenção da concertação social.
Por sua vez, o Estado deverá assumir-se como um parceiro solidário, pró-activo na criação das respostas sociais, garantindo políticas equitativas que apoiem efectivamente as pessoas. Às entidades públicas cumpre observar e monitorizar o estado da cidadania portuguesa, apostando em políticas de prevenção dos problemas e de promoção da sua resolução eficaz. Neste contexto, precisamos de um Estado dinâmico e ágil com capacidade de resposta em tempo útil aos desafios da sociedade e de cada comunidade, em concreto.
Assim, este Governo chamou a si a responsabilidade de avançar para um processo de qualificação das instituições sociais através do programa de “Cooperação para o Desenvolvimento da Qualificação das Respostas Sociais” que visa garantir aos cidadãos o acesso a serviços de qualidade adequados à satisfação das suas necessidades e expectativas. Este programa incide sobre a segurança e qualidade dos edifícios e sobre a qualidade das respostas sociais e sua avaliação e pretende ser um referencial normativo, harmonizar regras e funcionamento, um instrumento de auto-avaliação e de diferenciação positiva.
É um desafio direccionado para todas as instituições, públicas, privadas e IPSS que tenham serviços de: creche, centro de dia, apoio domiciliário, lar de infância e juventude, centro de acolhimento temporário, lar residencial, centro de actividades ocupacionais e lar de idosos. Mas é antes de mais uma oportunidade de se qualificar o nosso tecido de apoio social. A mais-valia deste processo será a generalização e harmonização de um processo de qualificação de respostas num sector que também se vai confrontar com a competição pela qualidade, fruto de uma cidadania cada vez mais responsável, logo mais exigente. Uma obra que será tão mais completa, quanto as instituições apostarem na formação e especialização dos seus colaboradores e dirigentes e apostarem na relação de proximidade às universidades e vice-versa.
Mas, se por um lado, estamos a avançar para a qualificação das instituições sociais e se já dispomos de bons instrumentos de intervenção, tanto políticos, quanto técnicos e legislativos, permitam-me aqui que destaque a Rede Social e as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens, por outro lado, continuamos com dificuldade em estabelecer circuitos de intervenção em determinadas áreas, com a definição clara do papel de cada instituição, pública ou particular. A realidade é que persistimos em ter uma intervenção muito casuística que interfere com a qualidade das respostas.
Assim, no âmbito do processo de qualificação das instituições temos de avançar para o processo de optimização da intervenção em rede. Este é um desafio que o Alentejo deve chamar a si, transformando a escassez de pessoas numa oportunidade de estreitar a colaboração entre as que trabalham nas instituições que intervêm directa ou indirectamente na área social. Assim, fica o convite para que seja accionado um plano de excelência na intervenção em rede que poderíamos denominar como Plano A “Ambição, de um Alentejo com Alma”, espelho de uma verdadeira cultura de bem cuidar.
Os Sectores da Sociedade – Público, Mercado e Sociedade Civil – deverão, em última análise, concertar as suas iniciativas e acções com vista ao desenvolvimento humano e ao bem-estar comum. Nesta lógica poderemos equacionar a erradicação da pobreza, pecha que envergonha os concidadãos, e que mobiliza a atenção do mundo no dia 17 de Outubro o Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza.
A qualidade da resposta das instituições socais é uma questão que está na agenda do dia e que a Santa Casa da Misericórdia de Borba colocou recentemente a debate. Uma abordagem dinâmica desta temática remete-nos para uma análise mais ampla do papel de todos os sectores da sociedade na protecção social, desde logo Estado, Sociedade Civil e Empresas naquilo que é a responsabilidade social. É nesse enquadramento que temos de pensar as novas políticas sociais e inscrever esta leitura das políticas na agenda da sociedade.
A realidade é que temos mais de 4000 instituições privadas de solidariedade social e que a economia social produz ganhos com impacto directo no estado da nossa cidadania e na coesão da sociedade. É neste contexto, que devemos equacionar a responsabilidade social das empresas, factor determinante para um bom clima empresarial e estimular o seu empenhamento na potenciação do tecido social, tanto pela qualificação dos recursos humanos, como pela manutenção da concertação social.
Por sua vez, o Estado deverá assumir-se como um parceiro solidário, pró-activo na criação das respostas sociais, garantindo políticas equitativas que apoiem efectivamente as pessoas. Às entidades públicas cumpre observar e monitorizar o estado da cidadania portuguesa, apostando em políticas de prevenção dos problemas e de promoção da sua resolução eficaz. Neste contexto, precisamos de um Estado dinâmico e ágil com capacidade de resposta em tempo útil aos desafios da sociedade e de cada comunidade, em concreto.
Assim, este Governo chamou a si a responsabilidade de avançar para um processo de qualificação das instituições sociais através do programa de “Cooperação para o Desenvolvimento da Qualificação das Respostas Sociais” que visa garantir aos cidadãos o acesso a serviços de qualidade adequados à satisfação das suas necessidades e expectativas. Este programa incide sobre a segurança e qualidade dos edifícios e sobre a qualidade das respostas sociais e sua avaliação e pretende ser um referencial normativo, harmonizar regras e funcionamento, um instrumento de auto-avaliação e de diferenciação positiva.
É um desafio direccionado para todas as instituições, públicas, privadas e IPSS que tenham serviços de: creche, centro de dia, apoio domiciliário, lar de infância e juventude, centro de acolhimento temporário, lar residencial, centro de actividades ocupacionais e lar de idosos. Mas é antes de mais uma oportunidade de se qualificar o nosso tecido de apoio social. A mais-valia deste processo será a generalização e harmonização de um processo de qualificação de respostas num sector que também se vai confrontar com a competição pela qualidade, fruto de uma cidadania cada vez mais responsável, logo mais exigente. Uma obra que será tão mais completa, quanto as instituições apostarem na formação e especialização dos seus colaboradores e dirigentes e apostarem na relação de proximidade às universidades e vice-versa.
Mas, se por um lado, estamos a avançar para a qualificação das instituições sociais e se já dispomos de bons instrumentos de intervenção, tanto políticos, quanto técnicos e legislativos, permitam-me aqui que destaque a Rede Social e as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens, por outro lado, continuamos com dificuldade em estabelecer circuitos de intervenção em determinadas áreas, com a definição clara do papel de cada instituição, pública ou particular. A realidade é que persistimos em ter uma intervenção muito casuística que interfere com a qualidade das respostas.
Assim, no âmbito do processo de qualificação das instituições temos de avançar para o processo de optimização da intervenção em rede. Este é um desafio que o Alentejo deve chamar a si, transformando a escassez de pessoas numa oportunidade de estreitar a colaboração entre as que trabalham nas instituições que intervêm directa ou indirectamente na área social. Assim, fica o convite para que seja accionado um plano de excelência na intervenção em rede que poderíamos denominar como Plano A “Ambição, de um Alentejo com Alma”, espelho de uma verdadeira cultura de bem cuidar.
Os Sectores da Sociedade – Público, Mercado e Sociedade Civil – deverão, em última análise, concertar as suas iniciativas e acções com vista ao desenvolvimento humano e ao bem-estar comum. Nesta lógica poderemos equacionar a erradicação da pobreza, pecha que envergonha os concidadãos, e que mobiliza a atenção do mundo no dia 17 de Outubro o Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza.
Sem comentários:
Enviar um comentário