Conhece alguma mulher vítima de violência doméstica?
No dia 25 de Novembro assinalou-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres e interrogo-me sobre qual será a atitude da maioria das pessoas que conhecem ou suspeitam da ocorrência de situações de violência doméstica entre as famílias com quem se relacionam.
O crime de violência doméstica é hoje em Portugal, classificado como público e daí qualquer pessoas poder participar um caso que conheça. As hipóteses de ajudar são várias e vão desde falar com a suposta vítima, a alertar uma pessoa da confiança desta, a fazer uma denúncia às autoridades, anónima ou não, a falar com o suposto agressor. Esta última certamente produzirá poucos efeitos, uma vez, que o agressor sabe como se proteger e como desvalorizar a situação. É necessário consciencializarmo-nos que a violência doméstica é um crime silencioso, quem agride geralmente tem uma imagem social de credibilidade e seriedade, é uma estratégia de camuflagem como outra qualquer.
A realidade é que devemos equacionar a possibilidade de existir violência nas famílias que nos estão próximas. A questão não é de paranóia colectiva mas é de responsabilidade cívica porque só quem reconhece é que pode ser solidário com as vítimas. Mas será que alguém intervém sem ter certeza absoluta de existir uma situação de violência, provas evidentes e inequívocas? E mesmo com provas dadas da veracidade da situação quantos de nós é que têm coragem de fazer alguma coisa?
Portugal, tem cada vez mais medidas e serviços não só para a prevenção mas sobretudo para a protecção à vítima e de penalização de quem agride mas temos de ter consciência que a nossa intervenção também é importante. Na sociedade portuguesa o ditado “Entre marido e mulher, ninguém mete a acolher” ainda continua a ter algum acolhimento. Na realidade é mais cómodo fazer que não vemos, numa atitude individualista e meramente egoísta. Ainda é frequente ouvirmos as pessoas dizerem que não querem “complicações com a justiça”, como se qualquer perturbação dos nossos dias fosse mais importante do que ajudar uma mulher vítima de violência doméstica.
A primeira coisa que podemos fazer é acreditar em quem nos diz que é vítima de violência. Entretanto, podemos ajudá-la a pensar sobre as consequências da situação para a sua vida e geralmente dos seus filhos, e a procurar ajuda. Mais, podemos dizer-lhe “eu sou tua testemunha e vou estar ao teu lado”. O facto da procura de ajuda estar a aumentar significativamente é um indicador que as pessoas cada vez menos toleram estas situações e que cada vez mais acreditam que vale a pena pedir ajuda.
A “Estrutura de Missão Contra a Violência Doméstica” lançou em todo o país uma campanha de sensibilização para o combate a este problema, associe-se a ela porque não há direito de alguém, mulher ou homem, ser agredido e quem ficar indiferente será cúmplice da situação.
No dia 25 de Novembro assinalou-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres e interrogo-me sobre qual será a atitude da maioria das pessoas que conhecem ou suspeitam da ocorrência de situações de violência doméstica entre as famílias com quem se relacionam.
O crime de violência doméstica é hoje em Portugal, classificado como público e daí qualquer pessoas poder participar um caso que conheça. As hipóteses de ajudar são várias e vão desde falar com a suposta vítima, a alertar uma pessoa da confiança desta, a fazer uma denúncia às autoridades, anónima ou não, a falar com o suposto agressor. Esta última certamente produzirá poucos efeitos, uma vez, que o agressor sabe como se proteger e como desvalorizar a situação. É necessário consciencializarmo-nos que a violência doméstica é um crime silencioso, quem agride geralmente tem uma imagem social de credibilidade e seriedade, é uma estratégia de camuflagem como outra qualquer.
A realidade é que devemos equacionar a possibilidade de existir violência nas famílias que nos estão próximas. A questão não é de paranóia colectiva mas é de responsabilidade cívica porque só quem reconhece é que pode ser solidário com as vítimas. Mas será que alguém intervém sem ter certeza absoluta de existir uma situação de violência, provas evidentes e inequívocas? E mesmo com provas dadas da veracidade da situação quantos de nós é que têm coragem de fazer alguma coisa?
Portugal, tem cada vez mais medidas e serviços não só para a prevenção mas sobretudo para a protecção à vítima e de penalização de quem agride mas temos de ter consciência que a nossa intervenção também é importante. Na sociedade portuguesa o ditado “Entre marido e mulher, ninguém mete a acolher” ainda continua a ter algum acolhimento. Na realidade é mais cómodo fazer que não vemos, numa atitude individualista e meramente egoísta. Ainda é frequente ouvirmos as pessoas dizerem que não querem “complicações com a justiça”, como se qualquer perturbação dos nossos dias fosse mais importante do que ajudar uma mulher vítima de violência doméstica.
A primeira coisa que podemos fazer é acreditar em quem nos diz que é vítima de violência. Entretanto, podemos ajudá-la a pensar sobre as consequências da situação para a sua vida e geralmente dos seus filhos, e a procurar ajuda. Mais, podemos dizer-lhe “eu sou tua testemunha e vou estar ao teu lado”. O facto da procura de ajuda estar a aumentar significativamente é um indicador que as pessoas cada vez menos toleram estas situações e que cada vez mais acreditam que vale a pena pedir ajuda.
A “Estrutura de Missão Contra a Violência Doméstica” lançou em todo o país uma campanha de sensibilização para o combate a este problema, associe-se a ela porque não há direito de alguém, mulher ou homem, ser agredido e quem ficar indiferente será cúmplice da situação.
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