SÃO MORTOS OS QUE NUNCA ACREDITARAM
São mortos os que nunca acreditaram
Que esta vida é somente uma passagem,
Um atalho sombrio, uma paisagem
Onde os nossos sentidos se poisaram.
São mortos os que nunca alevantaram
De entre escombros a Torre de Menagem
Dos seus sonho de orgulho e de coragem,
E os que não riram e os que não choraram.
Que Deus faça de mim, quando eu morrer,
Quando eu partir para o País da luz,
A sombra calma de um entardecer,
Tombando, em doces pregas de mortalha,
Sobre o teu corpo heróico, posto em cruz,
Na solidão dum campo de batalha!
Florbela Espanca
Vila Viçosa
Criei este blog enquanto instrumento de aproximação às cidadãs e aos cidadãos. É um conceito simples que visa partilhar os percursos, o trabalho e a visão das coisas de uma mulher, cidadã, politicamente comprometida no exercício da sua primeira experiência parlamentar e conhecer as opiniões e sugestões de quem me contacta, por exemplo, as suas.
A José Nascimento e António Barbosa agradeço respectivamente, a fotografia e a música.
A José Nascimento e António Barbosa agradeço respectivamente, a fotografia e a música.
DO ALENTEJO…
Publicada por
Paula Nobre de Deus
à(s)
quinta-feira, maio 01, 2008
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