No âmbito dos trabalhos desenvolvidos pelo Gabinete dos Deputados do Distrito de Évora, realizei mais uma visita para conhecer no terreno a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, no distrito de Évora. Estas visitas são complementadas com a visão dos próprios cidadãos beneficiários de cuidados continuados.
Desta vez visitei as Unidades de Convalescença, do Hospital do Espírito Santo, e de Média Duração e Reabilitação, do Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Évora. Em ambas as organizações foi possível visitar as instalações e reunir com os administradores e responsáveis clínicos, e conversar sobre as vulnerabilidades e potencialidades das respostas. A responsável pela equipa regional da Rede de Cuidados Continuados também acompanhou a visita, o que estimulou a troca de ideias e de sugestões para melhorar o funcionamento de uma rede em franca expansão.
Uma questão consensual é a necessidade de, no quadro da resposta a uma população muito envelhecida, se apostar nos cuidados de longa duração, estando previsto para breve a inauguração de mais unidades no distrito e nas equipas de apoio domiciliário que, embora mais lentamente, também estão a avançar.
- Esta rede tem um plano de expansão a 10 anos, prevendo-se que em 2016 estejam implantadas no terreno todas as unidades, respectivamente: unidades de convalescença (até 30 dias), de média duração e reabilitação (até 90 dias), de longa duração e equipas de cuidados integrados no domicilio.
- A grande vantagem de estarem em funcionamento todos os segmentos desta Rede é a oferta, em tempo útil, de cuidados especializados, continuados, ou seja, nas várias fases da doença, a pessoas em situação de dependência, e sobretudo para quem tem oportunidade de reabilitação. Na prática estamos a contribuir para um serviço nacional de saúde e de protecção social cada vez mais eficiente.
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- Cada vez me convenço mais que a Saúde e a Acção Social beneficiavam de estar integradas no mesmo Ministério.
O acesso do cidadão à Rede é tendencialmente efectuado através dos médicos de família e dos hospitais que referenciam as situações às equipas locais de cuidados continuados com vista ao seu encaminhamento. É preciso compreender que a rede está numa fase de expansão, pelo que, as respostas têm uma capacidade limitada.
1 comentário:
Não sei se é admissivel do Hospital do Patrocinio em Évora, mandar partra casa uma paciente, entubada, com o braço direito paralizado e devido a um A.V.C., e que não consegue andar. e com o apoio domiciliário da Santa Casa da Mesericórdia de Arraiolos, que manda lá alguem para a ajudar a vestir, lavá-la e fornece alimentação
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