A comunicação dos efeitos das políticas é essencial para que os cidadãos percebam na prática, os resultados que as medidas têm produzido. Assim, e para ser rigorosa, a oposição além de fazer diagnósticos, retratando geralmente realidade difíceis que todos conhecemos, e para as quais o Partido Socialista está empenhado em encontrar as melhores soluções, também poderia ter a bondade, leia-se dignidade, de, pelos menos, não desvalorizar os resultados positivos.
Em relação à pobreza que ao longo dos tempos tem afectado um grupo particularmente expressivo de cidadãos, que é uma pecha da nossa sociedade e precisamente porque o PS não se conformou com essa realidade, recebem actualmente o Complemento Solidário para Idosos (CSI), no distrito de Évora, mais de 5.000 pessoas, uma medida introduzida por este Governo.
Acrescenta-se ainda que o Programa "Progride" de combate à pobreza vai prolongar-se por mais um ano em certos concelhos e já foram celebrados Contratos Locais de Desenvolvimento Social com diversas instituições do Distrito.
A preocupação com os baixos salários e sobretudo com o valor do salário mínimo nacional levou o Governo a empenhar-se fortemente nesta questão. Assim, nesta legislatura conseguiu-se um acordo na concertação social, entre empresários, sindicatos e governo, que possibilitou um salto como não há memória, no aumento salário mínimo nacional, que aumentou 28,5%.
Relativamente a investimentos públicos em equipamentos nas áreas das Educação, da Saúde e de Apoio aos idosos, sublinho que o investimento em curso no nosso distrito se pode observar pela intervenção nas diferentes áreas, nomeadamente:
- A intervenção no parque escolar que abrange mais de 30 escolas, desde escolas básicas e secundárias a "Centros Escolares de Nova Geração”.
- A construção e requalificação de Unidades de Cuidados Continuados (UCC) que, além de serem uma boa resposta a quem precisa de cuidados diferenciados de saúde, sobretudo as pessoas idosas, são uma medida para combater o desemprego no interior, permitindo a contratação de pessoas em tempo de crise. Estes investimentos em certos casos são apenas financiamentos públicos e noutros resultam de parcerias publico-privadas.
Actualmente, temos a funcionar no nosso distrito as seguintes UCC: Longa Duração, em Aguiar, Portel e Mora; Média Duração, em Estremoz, Évora e Mora, e Convalescença, em Évora no Hospital do Espírito Santo, no Hospital da S.C.M.E e brevemente no Hospital S. João de Deus, em Montemor-o-Novo.
No âmbito da Iniciativa Emprego 2009 destaco o facto de estarem a ser abrangidas, no distrito de Évora, cerca de 3.000 pessoas, entre o apoio à inserção de jovens, à transição desemprego-emprego e os Gabinetes de Inserção Profissional.
Assim, foram e são nossas as preocupações agora expressas pela oposição, com a diferença de que quem governa tem também a responsabilidade de gerir um orçamento. Neste contexto, sublinho que, sendo evidente que continuam a existir problemas complexos para resolver, sobretudo neste quadro de crise internacional, a verdade é que estas e outras medidas representam inequivocamente obra feita e contribuem para proteger e melhorar a situação de vida de muitas pessoas.
in "Diário do Sul"
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