A Nova Solidariedade
Tempos de solidariedade são tempos de mudança de atitude. O futuro constrói-se com a nossa capacidade de enfrentar os problemas de frente e o Valor "Solidariedade" faz parte da solução. É fundamental fazermos uma ampla campanha de esclarecimento e promoção da solidariedade, num claro apelo a uma cidadania responsável, em que cada um chame a si o dever de contribuir para mudar o estado das coisas. A saída da crise passa também por uma questão de atitude.
A nova solidariedade implica uma atitude de maior colaboração, empreendedora e humildade.
1. Atitude de maior colaboração, em geral, e na resposta aos problemas sociais. Temos de ter plena consciência que eles são transversais à sociedade, que podem atingir qualquer um de nós, e que geralmente a sua solução depende da complementaridade e de compromissos. A protecção social para ser eficaz exige uma boa articulação entre diferentes sectores. A questão não é apenas de mais recursos mas de visão política e técnica: da aposta em políticas intersectoriais e, muito importante, de uma cultura de planificação e avaliação.
2. Atitude empreendedora.
A pobreza é um problema económico e de justiça social. Em Portugal, a maior percentagem de pobres são pessoas empregadas por conta de outrem. A questão da pobreza é acima de tudo um problema económico e logo social, e combate-se no quadro da redistribuição primária dos rendimentos, ou seja, através do salário e não de medidas de apoio social, ainda que também sejam importantes e necessárias. Por isso, é importante aumentar o nível salarial no nosso País e nomeadamente, o valor do Salário Mínimo Nacional, como fez o Governo PS. Isto implica que temos de produzir mais e de ter uma atitude de forte profissionalismo, concretizada em maior exigência e esforço.
Hoje é exigida uma atitude empreendedora perante o trabalho e a vida. Isto significa ter iniciativa, capacidade de assumir riscos e desenvolver soluções criativas. Assim, também é importante apoiarmos a iniciativa individual. O insucesso tem de ser visto como uma situação normal e regeneradora e não como um estigma, um atestado de incapacidade permanente que acompanha as pessoas como se fosse uma purga. É necessário sermos solidários com aqueles que têm coragem de fazer as coisas e recomeçar. A mudança também é uma questão de valores.
3. Atitude humilde.
No contexto da “sociedade de risco”, assim definida pelos sociólogos nos anos 80, particularmente visível com a globalização, é fácil ocorrerem processos de ruptura de equilíbrios sociais, com impacto à escala local ou individual. Todos ouvimos falar dos senhores da bolsa de Nova York que começaram a servir nos cafés que frequentavam. Temos de ter consciência e a humildade de aceitar que qualquer pessoa, da mais à menos qualificada, pode passar de uma situação de estabilidade económica para uma de precariedade. O Século XXI será marcado por tempos de risco e incerteza.
O apelo a uma nova solidariedade é para todos. Só uma cidadania responsável, comprometida com o bem estar comum e o desenvolvimento individual e social, pode fazer frente aos desafios da sociedade portuguesa da nova era. Cidadãos, empresários, políticos, todos estão convocados para construir o futuro. Nós vamos ser capazes.
A nova solidariedade implica uma atitude de maior colaboração, empreendedora e humildade.
1. Atitude de maior colaboração, em geral, e na resposta aos problemas sociais. Temos de ter plena consciência que eles são transversais à sociedade, que podem atingir qualquer um de nós, e que geralmente a sua solução depende da complementaridade e de compromissos. A protecção social para ser eficaz exige uma boa articulação entre diferentes sectores. A questão não é apenas de mais recursos mas de visão política e técnica: da aposta em políticas intersectoriais e, muito importante, de uma cultura de planificação e avaliação.
2. Atitude empreendedora.
A pobreza é um problema económico e de justiça social. Em Portugal, a maior percentagem de pobres são pessoas empregadas por conta de outrem. A questão da pobreza é acima de tudo um problema económico e logo social, e combate-se no quadro da redistribuição primária dos rendimentos, ou seja, através do salário e não de medidas de apoio social, ainda que também sejam importantes e necessárias. Por isso, é importante aumentar o nível salarial no nosso País e nomeadamente, o valor do Salário Mínimo Nacional, como fez o Governo PS. Isto implica que temos de produzir mais e de ter uma atitude de forte profissionalismo, concretizada em maior exigência e esforço.
Hoje é exigida uma atitude empreendedora perante o trabalho e a vida. Isto significa ter iniciativa, capacidade de assumir riscos e desenvolver soluções criativas. Assim, também é importante apoiarmos a iniciativa individual. O insucesso tem de ser visto como uma situação normal e regeneradora e não como um estigma, um atestado de incapacidade permanente que acompanha as pessoas como se fosse uma purga. É necessário sermos solidários com aqueles que têm coragem de fazer as coisas e recomeçar. A mudança também é uma questão de valores.
3. Atitude humilde.
No contexto da “sociedade de risco”, assim definida pelos sociólogos nos anos 80, particularmente visível com a globalização, é fácil ocorrerem processos de ruptura de equilíbrios sociais, com impacto à escala local ou individual. Todos ouvimos falar dos senhores da bolsa de Nova York que começaram a servir nos cafés que frequentavam. Temos de ter consciência e a humildade de aceitar que qualquer pessoa, da mais à menos qualificada, pode passar de uma situação de estabilidade económica para uma de precariedade. O Século XXI será marcado por tempos de risco e incerteza.
O apelo a uma nova solidariedade é para todos. Só uma cidadania responsável, comprometida com o bem estar comum e o desenvolvimento individual e social, pode fazer frente aos desafios da sociedade portuguesa da nova era. Cidadãos, empresários, políticos, todos estão convocados para construir o futuro. Nós vamos ser capazes.
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