Criei este blog enquanto instrumento de aproximação às cidadãs e aos cidadãos. É um conceito simples que visa partilhar os percursos, o trabalho e a visão das coisas de uma mulher, cidadã, politicamente comprometida no exercício da sua primeira experiência parlamentar e conhecer as opiniões e sugestões de quem me contacta, por exemplo, as suas.

A José Nascimento e António Barbosa agradeço respectivamente, a fotografia e a música.

Registo desaparece entre cinco a dez anos depois da condenação

20.05.2008 - 18h04 Lusa

Apesar de desconhecer se alguma vez algum pedófilo adoptou uma criança em Portugal, o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, defendeu hoje que se introduzam algumas alterações à lei para evitar que tal situação possa acontecer."O que há de perigo neste momento é que no registo criminal desaparece a condenação, portanto, é possível um pedófilo vir a adoptar uma criança. É fácil, é alterarem a lei", disse Pinto Monteiro aos jornalistas à margem da conferência europeia "Crianças Desaparecidas e Exploradas Sexualmente: Segurança na Internet", que decorreu hoje em Lisboa. Pinto Monteiro disse que é urgente que se “evitem casos desses", acrescentando desconhecer a existência de qualquer situação destas em Portugal. "Que eu saiba não aconteceu, mas pode ter acontecido, no campo das hipóteses é possível acontecer", disse.

"Registo desaparece entre cinco a dez anos depois da condenação Procurador defende alteração legislativa para evitar adopção por pedófilos.


O MEU COMENTÁRIO:

A QUESTÃO É MUITO SENSÍVEL MAS NÃO SE PRENDE APENAS COM OS PEDÓFILOS TAMBÉM SE COLOCA AOS ABUSADORES SEXUAIS QUE NÃO SÃO PEDÓFILOS COMO ACONTECE POR EXEMPLO, EM CASOS DE INCESTO.

É PRECISO ESTUDAR A MATÉRIA COM MUITA ATENÇÃO SEM PERDER DE VISTA O ESSENCIAL: A PROTECÇÃO DAS CRIANÇAS!

1 comentário:

RC disse...

Com a ponderação e o bom senso a que nos habituou, a nossa escriba aborda o problema sem a demagogia com que outros, com iguais responsabilidades, o fazem.

Parabéns!

Agora vamos pensar e agir rapidamente para que nestas e noutras situações sejamos capazes de proteger as nossas crianças sem histerismos demagógicos e de acordo com os princípios de um Estado de Direito Democrático.

Abraço

RJRC